Jogador revela: “Prefiro atuar sexta e terça do que sábado e terça!”
José Mourinho expressou sua preferência quanto ao agendamento do confronto entre Benfica e Desportivo de Chaves para a Taça de Portugal, defendendo que a partida ocorra numa sexta-feira ao invés de sábado. Essa posição contrasta com a opinião anteriormente manifestada por Bruno Lage, após um empate do Benfica com o Santa Clara, logo após o retorno dos jogadores das seleções e antes de um compromisso importante pela Champions League.
De acordo com Mourinho, a escolha do Desportivo de Chaves como adversário poderia ter sido substituída por outras equipes, como Águias da Mosgueira, Oriental ou Cultural da Pontinha, sugerindo que havia opções mais próximas. Ele afirmou: “Aqui o erro é só um. Devia-nos ter saído o Águias da Mosgueira, o Oriental, o Cultural da Pontinha… tínhamos tantas opções, mas tocou-nos o Desp. Chaves. Tivemos sorte de não nos tocar o Ourense, que é ainda um pouco mais longe.”
Mourinho enfatizou que jogar na sexta-feira é uma vantagem para o Benfica, considerando a logística e a preparação para o próximo jogo. Ele explicou que prefere sacrificar um dia devido à chegada tardia dos jogadores das seleções, mas ganhar tempo de preparação antes do compromisso seguinte. “Obviamente que prefiro jogar sexta e terça do que jogar sábado e terça”, ressaltou.
Além disso, Mourinho comentou sobre o clima que se vive entre os presidentes dos três grandes clubes portugueses: Benfica, Sporting e FC Porto. Ele destacou sua perspectiva como treinador, dizendo: “Limito-me a ser treinador e a olhar para os jogos com olhos de treinador. Mesmo quando não sou treinador de qualquer uma das equipas envolvidas, não consigo olhar para o jogo sem ter olhos de treinador.”
Sobre uma final da Taça particularmente polêmica, Mourinho não poupou críticas ao desempenho da arbitragem, incluindo o VAR, considerando o trabalho infeliz. Ele acrescentou: “Aquela final da Taça foi uma final com um trabalho infeliz da equipa de arbitragem, incluindo o VAR.”
O treinador também relativizou a rivalidade e as tensões entre os presidentes dos clubes, classificando-as como históricas e não alarmantes para quem acompanha o futebol português há muito tempo. Segundo Mourinho, “Os problemas com os diferentes presidentes acho que é quase uma coisa histórica. Quando as emoções desvanecem, têm de estar unidos no desenvolvimento do futebol português.”
Por fim, Mourinho defendeu que erros fazem parte do futebol, seja por parte dos treinadores, jogadores ou árbitros. Contudo, reconheceu que “quando os erros se traduzem em alterações importantes à verdade do jogo, é mais difícil de aceitar.”





